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a fim de preservação da memória de nossos ancestrais
MARILIA GUDOLLE C. GÖTTENS

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Poesia - O Caminheiro - Deuclydes Gudolle

Eu sou qual caminheiro fatigado
Revestido da poeira dos caminhos
Que saindo cantando e descuidado
Não pensou de encontrar tantos espinhos

Ainda moço partiu levando em mente
Um punhado de sonhos tão fagueiros
A vida lhe sorriu...viveu contente
Cantando divagou anos inteiros

Quantas vezes cantando alegre outrora
Na mesma lira que hoje triste chora
Tão cheio de ilusões bendisse a vida

Hoje velho, revendo a longa estrada
E quase já no fim desta jornada
Canta ainda a lira entristecida

DELLE - Bela União/1953

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