REGISTROS, GENEALOGIAS, HISTÓRIAS E POESIAS...
a fim de preservação da memória de nossos ancestrais
MARILIA GUDOLLE C. GÖTTENS

sexta-feira, 10 de maio de 2013

No dia das Mães - Deuclydes P. Gudolle

Tu que das Mães és a mais sublime
Improviso estes versos neste dia
Expressando assim o quanto exprime
Em minha mulher, ser minha alegria...

Tantos filhos tivestes que redimes
Algumas faltas que talvez terias
O teu amor por mim, eu sei confirma
Esta minha tão grande idolatria...

E em ti à todas as mães bendigo
E meu pensamento sempre está contigo
Pedindo ao Santo nome de Jesus...

Que conceda à todas as Mães  felicidade
E que com as tuas preces de verdade
Peças para mim muito mais luz...

     DELLE - 12/5/1964  POA -


Arquivo Pessoal de Marilia Gudolle Gottens

Se eu pudesse voltar... Deuclydes P. Gudolle

Se eu pudesse voltar à minha mocidade
Reviver no tempo em que vivi outrora
Não teria como tenho esta saudade
De tudo o que passou e que não volta agora...

Eu que tenho muitos anos de idade
Mas gosto ainda dessa luz da aurora
Revejo nessa luz com claridade
Tudo que amei e que minha alma chora...

Como é bom recordar os dias idos
Os tempos de moço, tão queridos
Os sonhos lindos do sonhar de então...

Recordar é viver de novo a vida
É ter uma ilusão sempre querida
Uma saudade enchendo o coração...


    DELLE - 1955


Arquivo Pessoal de Marilia Gudolle Gottens

terça-feira, 7 de maio de 2013

Para que mais Versos? - Deuclydes P. Gudolle

Para que mais versos, já fiz tantos
E eu gosto de todos recordar
Recordando no meu passado vejo quantos
Sonhos lindos sonhei sem realizar...

E todos aqueles sonhos estão escritos
Nos versos... nos que eu pude burilar
E hão de ficar neles muitos gritos
Que o constante gritador pode soltar...

Os gritos que em meu peito então soltava
Traduziam a minha ânsia de viver
E todos os ideais que acalentava....

Eu sentia mais no peito florescer
Eram eles que minha lira inspirava
Eu sempre a cantar... sempre a sofrer...

     DELLE - POA/ 1964



Arquivo Pessoal de Marilia Gudolle Gottens

sábado, 4 de maio de 2013

Momentos Eternos

                      Casamento de Eunice Sampaio e Heraclides Silva Gudolle
                   

                       Casamento de Sybilla Silva Gudolle e Ignácio Bicca




                         Casamento de Irma Moreira e Duarte Silva Gudolle



                              Casamento de Gigi Silva e Alfredo Ayubi



Arquivo Pessoal de Marilia Gudolle Gottens










sexta-feira, 3 de maio de 2013

Nazaré das Farinhas - Um pouco da terra de meu Avô Paterno Virgilio Nunes Castro




Nazaré das Farinhas nasceu por volta de 1573 do primitivo núcleo surgido à margem direita do rio Jaguaripe, junto ao local onde agora se eleva a Capela de Nossa Senhora da Conceição.
O povoamento da região foi feito por colonizadores portugueses. Fernão Cabral de Ataíde se tornou o primeiro a entrar na região e se fixar, estabelecendo-se no local onde hoje está a cidade de Nazaré e ali construiu um engenho de açúcar, uma capela dedicada a São Bento e algumas casas para abrigo e residência.
A economia do povoado era a princípio baseada na produção de açúcar e na exploração da madeira. No entanto, a produção de açúcar naqueles terrenos perdia no confronto com as ricas terras de "massapé" do fundo da Baía de Todos os Santos, entre o Rio Paraguaçu e a Baía de Aratu. Nazaré procurou assim, desenvolver atividades e culturas de subsistência para abastecer a capital e a banda açucareira do recôncavo.
Posteriormente, e com as notícias da aparição da Virgem de Nazaré, o povoado tornou-se alvo de crescentes sesmarias.
Hoje a população encontra-se em torno de 30.000 habitantes. Entre os atrativos do local existem pequenas ilhas, algumas como praias próprias para banhos, como a Ilha das Fontes, do Patí e Bimbarra. A distância da capital é de 216 km.
Hoje Nazaré é uma das maiores cidades produtoras de cerâmica, com importantes feiras como a famosa de "Caxixis" e sua produção intensa de "farinha de copioba".
Por ser um verdadeiro santuário do Brasil colonia, revela aos visitantes sobrados e igrejas centenárias, construções desalinhadas, becos e travessas que ainda mantém intacta a atmosfera do século XIX.







Biblioteca IBGE.gov.br/bahia/nazaré
Fotos: Skiscrapearcity.com