Que recordações tu me trás da mocidade
Desse tempo longe e tão distante
Eu era uma criança e vivia delirante
E sonhava com esse amor que era verdade
E lembro-me de tudo... não esqueço nada
Nem da velha tâmara que lá havia
E quando a via, de longe já sabia
Que era ali que vivia a minha amada...
E lembro-me ainda quando na salinha
Brincáva-mos escrevendo numa pedra
Perguntando à sorte, se serias minha...
E a sorte não mentiu, hoje estou vendo
E naquela pequenina Iaiazinha
Que na saudade de ti estou revendo...
DELLE Revolução, 1909
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