REGISTROS, GENEALOGIAS, HISTÓRIAS E POESIAS...
a fim de preservação da memória de nossos ancestrais
MARILIA GUDOLLE C. GÖTTENS

domingo, 12 de junho de 2011

Nem Índia, nem Mestiça - Flaubiana de Vargas (Martinez)

Resultado da Ancestralidade Genética através de teste de DNA, encomendado ao Laboratório Gene, em Belo Horizonte, por um primo Gudolle, pelo lado materno. A pesquisa foi feita segundo o método estabelecido pela UFRGS.
Este resultado serve para os filhos de meus irmãos, nossos tios e tias maternos e para todos os nossos primos por linha materna, independentemente de grau.
Tomando-se por base Andrés Sebastian Martinez e Flaubiana de Vargas, bem como Jean Gudolle e Virgínia de Vargas Martinez (Nossa ancestralidade Materna) através do DNA mitocondrial, que passa de mãe para filhos e filhas e a ancestralidade Genômica, que detecta a percentagem de cada uma das três raças nos indivíduos, assim se apresenta: Ancestralidade Genômica: 99% europeu!! O 1% é residualmente distribuído em partes iguais entre ameríndios e africanos. Isto quer dizer que Flaubiana de Vargas Martinez não era nem índia, nem mestiça, como afirmava André Martinez Gudolle em suas memórias manuscritas. Se o fosse, a percentagem ameríndia do nosso perfil genético seria muito maior e não o sistematicamente residual. Talvez coisas de meu bisavô André, a procura de raízes profundas na terra gaúcha.
Ancestralidade Materna: Nosso perfil genético é do tipo U5, da raça branca. Formou-se há cerca de 50.000 anos na Ásia Central, em algum lugar entre a Turquia e a Ucrânia.
Apenas 3% dos brancos brasileiros o tem. Na Europa está difundido por todos os países, em maior ou menor quantidade assim como pela Ásia Central, Irã, Afeganistão e Índia!! Ou seja, exatamente o extenso território ocupado pelas línguas indo-européias.
No caso, a pesquisa genética confirmaria a idéia de que o "proto-indo-europeu", idioma de onde viriam todas essas línguas, teria origem nos "kurgans", povo que vivia há cerca de 5.000 anos AC, justamente em algum lugar entre a Turquia e a Ucrânia (Mallory, In Search of The Indo-Europeans), livro anterior à pesquisa genética), de onde se teriam espalhado, a partir do sexto milênio antes de Cristo. Portanto, somos indo-europeus pelo lado materno.

Arquivo Pessoal de FCG e Marilia Gudolle C. Göttens

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