Em comentário sobre nosso trisavô Jean Gudolle, da sua fama de agiota que originou-se do enorme preconceito dos estancieiros daquela época de antanho, pelo fato do mesmo ter enriquecido quando vendia, comprava, fabricava e dava créditos, certa ocasião um primo assim referiu:"Só lhe faltava plantar arroz, para que o preconceito contra o Jean fosse completo. Ademais, era muito estourado como bom gascão".
Prosa vai, prosa vem, ainda completou: "Hoje, graças ao arroz, Itaqui tem um dos maiores PIB agrícolas do RS. Em Santana e Bagé hoje se planta a vinha, mas quem o faz são os..."gringos" da serra e japoneses. Essa região é bem mais própria para o vinho que a da serra, por uma nítida estação seca, que cada vez mais se acentua. Aliás, um vinho da Miolo, com uva de Bagé, se chama "Fortaleza do Seival". Justamente onde se lutou a célebre batalha desse nome (vitória farrapa que originou a independência da República Piratiní) e onde morreu nosso antepassado direto: Davi Francisco Pereira (daí o Pereira Gudolle de nossos avós); de maneira mais que heróica, lutando ao lado dos imperiais, já que era casado com uma Nunes, monarquistas. O Davi, aliás, escreveu o ABC da Batalha do Rosário, quando dela participou (a Ituzaingó dos Argentinos), com acérrima coragem aos líderes do Império".
FCG - Arquivo Pessoal de Marilia Gudolle C. Göttens
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