REGISTROS, GENEALOGIAS, HISTÓRIAS E POESIAS...
a fim de preservação da memória de nossos ancestrais
MARILIA GUDOLLE C. GÖTTENS

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Douro

À minha porta passa um rio,
Um rio tão grande
Que parece um Douro.

E esse rio passa na terra onde nasci,
E tráz com ele um néctar tão doce
Que só pode vir do Douro.

E nos meus livros tenho um poeta,
Que me alimenta a alma
A falar do Douro.

Assim fico vaidoso e sou um privilegiado,
Não preciso de musas,
De crises existenciais,
De palavras difíceis
Pensamentos complicados,
Nas minhas veias,
Corre um rio Douro.

Carlos Maduro
Santa Maria da Feira
Portugal

Um comentário:

  1. Cara Marília,

    Desculpe a intromissão, mas permita que me apresente. Sou o autor deste poema que muito simpaticamente colocou no seu blog.
    O que lhe vou dizer é um desabafo e uma curiosidade. Sabe, não me considero propriamente um escritor e, longe disso, um poeta.
    Tenho algumas coisas publicadas em prosa, curiosamente,tenho andado intrigado, pois já não é a primeira vez que encontro citados alguns poemas meus aqui na net. E o que escrevi reduz-se a meia dúzia de textos.
    Começo a interrogar-me seriamente se estou enganado.
    Obrigado pela simpatia,

    Carlos Maduro

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